Estamos a nos deleitar por estarmos às portas de um dia que especial importância toma pela sua denominação: Dia das Mães. Ser este de inefável valor por dedicar-se, entregar-se a uma vida. Assim são elas que nos quotidianos dias carregam o escudo de belicosas em defesa daquele que procriara, melhor, daquele que surgira de si e intimamente a está ligada. É o cognominado liame materno que tende com o tempo ainda mais crescer e tornar-se imarcescível. Mãe, como certo poeta tentou exprimir sendo o “enaltecer da vida, a concretização e materialização da luz e a confirmação do amor. Uma ilusão real efêmera enquanto mulher, eterna enquanto espírito; um todo do qual nós (parte) pertencemos”, é o real significado da existência embora não possa ser definida. Está nas alturas, está e é algo conspícuo, é mais do que o sobrenatural.
Vivenciamos num mundo onde o altruísmo é escasso e tendente a sina do fim como o encontro de retas paralelas que se tocam no infinito. Temos a cada passo da existência o espectro do isolamento, da individualidade e por vez tomamos o subterfúgio da modernidade como um dos principais fatores para tal. Entrementes, ela (mãe) e somente ela mantém-se, se preciso, na rudeza do tempo para não deixar sua maior característica minguar: transmitir e conceder amor. Falo de um sentimento genuíno não movido por uma esperada mutualidade, todavia doado com tamanha excrescência.
Tomemos a razão de viver das mães! São elas que ao nosso sofrimento sofrem, ao suscitar alegria aos nossos lábios de igual modo contentam-se. Destarte, as representantes do inefável, provenientes de um lugar ignoto e alcançável quando o buscamos, constroem seu trilhar deixando exalar o crepúsculo da vida na sua autêntica ilibação. Estejamos conscientes de nosso papel enquanto parte para que o todo não seja abalado. Estaremos não mais a fazer que nossa parte, porquanto muito já recebemos e agora chegou a hora de ceder, obsequiar. Em decorrência disso o ciclo que deveria governar o mundo, tomará o assento do trono principal e sob seu movimento (do amor) alcançaremos a plena realização e diria a completa “liberdade”.
Um passarolo anda a indagar-nos sobre que manifestações diferentes faremos para aquela que tanto nos ama. Ela um dia já fez. Fez Você.
Ah...! Não esqueçam da mãe de todas as mães: da Mãe Natureza. Lembrem-se dela conservando-a, senão seu amor caracterizado por sua dança de matizes transformar-se-á simplesmente em fúria. Daí, a vida não mais que a morte será.
“O aroma agradável da mulher é a vida que flui em si” (RiDal)
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