quarta-feira, setembro 24, 2008

Eternamente em Mim Minha Avó

Não tenho muito o que dizer.
Te foste.
Lá chegaste.
Senti o perfume de flores da morte.
Cheira pungentemente.
Mas está (faz parte do) no caminho!
Não é, contudo, a imagem que fica.
Ficou a fotografia de um ser forte, alguém por quem meu amor foi (é e será) incondicional.
Ficou a tua marca em mim da solidariedade, da beleza de alma, da luta incansável para bem servir os seus... entes, amigos e quem pedia ajuda.
Ficou um grande exemplo de vida, um enorme céu de amor, esculpiste a escultura de tua doce alma em nossas almas, pincelaste em todos nós uma natureza de simplicidade,
e tamanho era teu coração que nos fizeste ter também corações ternos e grandiosos.
Eis a tua obra. Eis a tua assinatura.
Em dialeto só meu “Ravó. Rapé. Rabanho”, me entendeste.
Eu agora tenho que te entender... Foste descansar nos braços d’Ele.

Saudades. Saudades. Saudades
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Em uma hora como essa nada é fácil. O Sentimento de perda, de ausência é terrível. Mas não podemos fazer muita coisa! É aceitar, é acreditar que já se era o tempo. Hoje, 22 de setembro de 2008. Que dia nebuloso. Dia feio. Meu coração está muito apertado. Não sinto, porém, raiva, rancor ou revolta. É somente esta coisa tão pungente que é a despedida, do adeus... Fiquemos em paz...

2 comentários:

Janete Andrade disse...

bem eu só conheci minha vó paterna, minha vó materna morreu qdo eu tinha 4 meses só... qdo minha vó paterna morreu eu era muito nova tinha só 4 anos, mas guardarei pra sempre as boas daquela época e muitas saudades... ;~
tem lembranças são tão vivas na minha memória q é como se eu as tivesse vivendo novamente... :\

=**

Unknown disse...

Cântico XII Cecília Meireles

Não fales as palavras dos homens.
Palavras com vida humana.
Que nascem, que crescem, que morrem.
Faze a tua palavra perfeita.
Dize somente coisas eternas.
Vive em todos os tempos
Pela tua voz.
Sê o que o ouvido nunca esquece.
Repete-te para sempre.
Em todos os corações.
Em todos os mundos.